MUTUÁRIOS DA COHAPAR PARTICIPAM DE REUNIÃO DO “ESCRITURAÇÃO DIRETA”
Postado em: 23/09/2019
EM MARMELEIRO MUTUÁRIOS QUE QUITARAM FINANCIAMENTO COHAPAR PODEM SER BENEFICIADOS COM “ESCRITURAÇÃO DIRETA”
No Paraná são 116 mil mutuários que já quitaram o financiamento com a Cohapar e muitos ainda não possuem a escritura. Para atender a essa demanda, a Cohapar está viabilizando o Programa de “Escrituração Direta” e em Marmeleiro, 169 famílias podem ser beneficiadas. Para isso, o prefeito de Marmeleiro, Jaimir Gomes, se reuniu em Curitiba com o Diretor da Cohapar, Luiz Corti, e conseguiu trazer o Programa para o município.
Por conta disso, no último sábado, 21, no Centro de Capacitação de Professores de Marmeleiro, foi realizada a primeira reunião com os mutuários que poderiam se enquadrar no programa. O serviço permite a a emissão de Contratos de Compra e Venda com força de Escritura Pública com baixo custo das casas financiadas pela Cohapar.
Para ter a escritura nas mãos, normalmente o mutuário teria de gastar cerca de R$2 mil . Mas, com o programa da Cohapar esse valor cai para no máximo R$700,00. Um dos motivos é que o prefeito Jaimir Gomes já solicitou ao departamento jurídico da prefeitura a viabilidade jurídica para a criação de uma lei de isenção total ou parcial de ITBI-Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, por se tratar de programa social, e posteriormente será encaminhado para a provação da Câmara de Vereadores.
Dessa maneira, o mutuário precisa arcar com pelo menos dois custos. O do valor cobrado pela Cohapar para a escritura que é de R$478,36 ( em uma única parcela à vista) ou R$531,51 ( em 4 parcelas iguais de R$132,88.) . E o das custas de Registro de Imóveis, que por se tratar de um programa social, esse valor pode variar de R$50,00 a R$80,00. Dessa maneira vai ficar mais barato para o mutuário garantir a escritura da casa própria.
O prefeito Jaimir comentou que “fomos agraciados com o programa porque não ficamos no comodismo. Todas as viagens que fazemos a Curitiba estamos em busca de programas para o município e a Administração Municipal fez o papel dela, ao intervir junto ao governo do Estado para trazer o melhor para aos nossos munícipes com baixo custo ou custo zero. E agora, como o programa é de interesse social aguardamos a aprovação da lei pela Câmara de Vereadores para que essas pessoas tenham um acesso ainda melhor da regularização do seu imóvel. Acreditamos que ter nas mãos a escritura da casa, que já foi quitada, é como ter a sua identidade porque essa regularização abre portas então, essa é uma grande conquista para essas 169 famílias que podem aderir ao programa”.
Participaram da reunião: o prefeito de Marmeleiro Jaimir Gomes; o vice-prefeito, Altair Gabriel, o Diretor da Cohapar, Luiz Corte; a Coordenadora Regional da Cohapar, Vanessa de Góis; a chefe do Escritório Regional da Cohapar, Tânia Bernardon; escrivã titular Cartório do Serviço de Registro de Imóveis de Marmeleiro, Bianca Maia de Britto; o encarregado imobiliário da Cohapar, José Anselmo Leher; Diretores Municipais e mutuários da Cohapar.
Durante a abertura da reunião o Diretor da Cohapar, Luiz Corti, reforçou a importância do programa estar em Marmeleiro e de que ao efetuar a “a regularização fundiária , no mínimo dobra o valor da casa e o programa dá uma facilitação toda especial além de que a Cohapar tem um preço muito reduzido para emitir escritura, o cartório de imóveis, por força de lei, tem uma norma que só pode cobrar um valor extremamente reduzido, em condições normais, quando não está a Cohapar no meio, isso se transforma a 900 ou mil reais. Por pedido do prefeito Jaimir que tem as portas abertas no governo do estado e que conquistou um espaço importante, hoje Marmeleiro seguramente vive uma situação importante”, finalizou Corti.
Os participantes ouviram atentamente as orientações prestadas pelo encarregado imobiliário da Cohapar, José Anselmo Leher. Quem tiver dúvidas sobre o programa basta ligar para a Cohapar no fone (46 )3905-4450. Para ter direito ao programa o mutuário ou ocupante precisa se enquadras em 4 hipóteses: 1- O requerente foi o mutuário (aquele que quitou o financiamento em seu nome) e atual morador; Hipótese 2- o requerente é o ocupante e não foi mutuário da Cohapar mas comprova que adquiriu do mutuário e mora na casa há mias de 5 anos e não possui outro(s)imóvel(is) em seu nome; Hipótese 3- O requerente não foi mutuário da Cohpar, mas o mutuário assina junto com interveniente no Contrato com Força de Escritura Pública, concordando com a transferência da propriedade e não possui outro(s) imóvel(is) em seu nome; Hipótese 4- O(s) requerente(s) recebeu(ram) o imóvel por herança ou partilha de bens, desde que apresentem cópia do inventário/Formal de Partilha.
Para o mutuário Delvo Dapont a reunião foi motivadora “porque além de recebermos as informações corretas por esses preços do programa, convém a gente se adiantar um pouquinho e fazer a escritura e a iniciativa da Administração de trazer esse programa pra Marmeleiro foi bem importante porque o custo também ficou bem menos e para o mutuário é um alívio”.
Na opinião da Tânia Regina Martinazo Romano, “fazer uma escritura é muito caro e com esse programa vai ser muito mais barato, vou encaminha r aminha documentação e dou os parabéns pro nosso prefeito por ter trazido esse programa pra Marmeleiro”.