MARMELEIRO NA LUTA ANTIMANICOMIAL
Postado em: 03/06/2019
O Departamento de Saúde de Marmeleiro por meio do CAPS I-Centro de Atenção Psicossocial, realizou, no dia 16 de maio, duas ações para lembra o Dia Nacional da Luta Antimanicomial (dia 18 de Maio).
A Diretora de Saúde, Marilene Romio, acompanhou de perto os trabalhos. “Na luta antimanicomial, precisamos unir esforços para que todo o trabalho desenvolvido até aqui não pare, que possamos garantir que nossos pacientes permaneçam com o atendimento e avancemos ainda mais no tratamento humanizado ”, observou Marilene
Pela manhã, no Centro de Capacitação de Professores de Marmeleiro, profissionais da saúde, acadêmicos das áreas de humanas, familiares de pacientes e a comunidade, participaram do Cine Debate , com o filme Nise; O Coração da Loucura.
Durante á tarde, na Praça Central de Marmeleiro, os pacientes do Caps I participaram de uma Gincana de Ressocialização, o ATO Louco. També foi feita uma exposição de cartazes da Luta Antimanicomial, com orientação em Saúde Mental e uma confraternização encerrou a ação.
A coordenadora do CAPS I, Luciani Berti, reforçou que a intenção das ações foi a de debater com os profissionais da área propostas para que o tratamento de saúde mental seja melhorado no Brasil. Em um segundo momento, chamar a atenção da comunidade para perceber que não existe nenhum motivo dos pacientes estarem presos em um manicômio.
“Todos nós somos vulneráveis e qualquer pessoa pode desenvolver algum tipo de transtorno mental e se observarmos o alto índice de adolescentes no Brasil com transtornos mentais identificamos que praticamente todas as famílias, direta ou indiretamente, em algum momento precisam de tratamento na saúde mental . Por isso é algo para se pensar: queremos que os pacientes vivam bem e convivam com a sociedade, por isso a nossa Luta Antimanicomial”, reforçou a diretora do Caps I de Marmeleiro, Luciani Berti
A luta Antimanicomial com o tema -“Por uma sociedade sem Manicômios”, tem o apoio de diferentes categorias profissionais, pacientes e familiares, instituições acadêmicas, representações públicas e outros segmentos da sociedade que questionam o modelo clássico de internações em hospitais psiquiátricos e denunciaram as graves violações aos direitos das pessoas com transtornos mentais e construíram a reorganização de um novo modelo de atenção em saúde mental no Brasil, a história marcante que germinou a origem dos atuais Centros de Atenção Psicossocial-Caps e toda a rede de atendimento a saúde mental no país.