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Notícia

Agentes Comunitários de Saúde recebem treinamento sobre Setembro Amarelo

Postado em: 18/09/2021


Na manhã de sexta-feira no Centro de Capacitação de Professores, situado no 2º Piso da Prefeitura de Marmeleiro, aconteceu um treinamento com os Agentes Comunitários de Saúde do Município, sobre o Setembro Amarelo.

Agentes de Saúde estão em contato direto com a comunidade e são responsáveis em levar e trazer informações para a promoção e prevenção da saúde.

A Diretora do Departamento de Saúde Rejanesy Aparecida Artifon esteve presente acompanhando o evento, no qual tiveram informações e orientações sobre a campanha do Setembro Amarelo para a prevenção ao suicídio.

 

* Abaixo a descrição do áudio do programa de rádio da Administração Municipal, de sábado 18 de setembro, gravado pela Assistente Social do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Luciani Berti, atende da pessoas em sofrimento mental de médio a alto risco e atenção especializada.

 

História do setembro Amarelo

Surgiu nos Estados Unidos em 1974, quando um jovem de apenas 17 anos cometeu suicídio, com um tiro dentro de um carro amarelo.  No dia do seu funeral seus pais distribuíram bilhetes aos jovens, pedindo a eles, que se eles tivessem passando por isso os pedissem ajuda. Diante disso uma organização não governamental, Yellow Ribbon (Fita Amarela) começou uma campanha para salvar vidas e essa campanha expandiu para outros países, inclusive no Brasil.

 

Suicídio no Brasil

No Brasil 13 mil suicídios são registrados todos os anos. A cada 45 minutos uma pessoa comete suicídio.

Existe um grande numero de suicido com adolescentes.

Idosos (tem aumentado a tentativa) motivo é a limitação física, psicológica ou financeira e uma geração que está cada vez mais solitária

Homens cometem mais suicídios que mulheres. Porém mulheres buscam mais ajuda, pensam mais nos filhos, nos pais.

A maioria das pessoas que cometem suicídio ou pensam nele dão sinais, geralmente comentaram com alguém.  Precisamos ficar atentos, frases que costumam dizer: “minha vida não tem sentido”, “não vale mais apenas viver”, “queria sumir”.

Fatores de risco: perda de emprego, situação financeira, termino de relacionamento, transtorno mental e uso de substancias. Também o agravante da pandemia que teve um grande impacto na saúde mental das pessoas.

Saúde mental é o bem estar do individuo com as ações do dia a dia, com aquilo que ele vivencia, conflitos problemas, mas a forma que lhe damos com isso é o que nos permite a ter saúde mental.

Querer lutar pela vida é do instinto do ser humano, mas quando isso não acontece, isso demonstra que algo não está bem. E é neste momento que precisamos buscar ajuda.

O primeiro passo para tentar ajudar alguém é oferecer a escuta, para dar oportunidade para pessoa estar compartilhando o sofrimento que ela vem vivenciando, para saber o que ele tem sentido, pensado, para entender, se ela está ou não passando por um sofrimento mental, para busca essa ajuda.

Aceitar que precisa de ajuda é a metade do caminho, quando permitimos que a pessoa dívida, o que ela está pensando sem julgamentos, sem preconceito, dizer o que está pensamento em relação a própria vida, estaremos permitindo que ela divida a sua dor.

Quando percebemos que um amigo ou um familiar está pensando em tirar a própria vida precisamos buscar e pedir ajuda urgente. Não podemos esperar quando uma pessoa fala que vai tirar a vida dela. Para isso a primeira referencia de ajuda é a Unidade Básica de Saúde, onde será feito o diagnóstico, encaminhamentos, se vai para CRE que dispõem dos serviços de psiquiatria, se vai para o CAPS I ou CAPS AD3. Em casos de emergências psiquiatras é a UPA ou pronto atendimento e SAMU. Em caso de situação extrema o paciente será conduzido a internamento psiquiátrico.

Todos nós precisamos ser solidários uns aos outros em relação ao sofrimento mental, para fazemos a prevenção ao suicídio, pois a morte não tem volta, e o tempo doado a outro é um tempo de ouro, porque podemos estar salvando uma vida. Não podemos banalizar o sentimento alheio, cada um sente a vida da sua maneira, cada pessoa sabe o que ela sente e porque sente e muitas vezes ela não compreende porque sente, mas precisamos respeitar sem preconceito, sem discriminação, dando todo suporte, com empatia e amor ao próximo.