MIP e MID APRESENTAM RESULTADOS POSITIVOS EM MARMELEIRO
Postado em: 10/05/2019
A apresentação dos resultados do Programa estadual das práticas de MIP (Manejo Integrado de Pragas) e do MID (Manejo Integrado de Doenças) em Marmeleiro foi feita na comunidade do Manduri. O MID/MIP é realizado pela Emater, Senar e Prefeitura Municipal, em parceria com a Embrapa Soja Londrina .Além dos representantes do programa , acompanharam de perto a apresentação dos números positivos, o prefeito de Marmeleiro, Jaimir Gomes, o Diretor Municipal de Agricultura, Guilherme Baggio, e o técnico da Emater de Marmeleiro, Marcos Paloschi.
“As ações do MIP/MID em Marmeleiro chegam para fortalecer a agricultura do município, nossos agricultores, a produtividade do campo e a proteção ao meio ambiente e todos ganham com as ações”, reforçou o prefeito Jaimir.
Esse foi o primeiro grupo de MIP/MID em Marmeleiro, com 16 agricultores da Comunidade do Manduri/São Luiz e durante o evento foi anunciado o próximo que será com produtores das comunidades Água Verde/Medianeira.
Com o projeto estadual de grãos MIP os produtores são capacitados antes do plantio a reconhecer o que é praga, inimigo natural das pragas, a fazer a identificação de doenças e pragas e inimigos naturais. Tendo início com o plantio da soja e termina na colheita.
Com o auxilio de um pano de batida, um pano branco, com o MIP é feita a coleta e captura das pragas na lavoura e inimigos naturais e uma vez por semana o produtor se reúne com o instrutor do grupo para tirar as dúvidas sobre o momento certo da aplicação ou não do inseticida.
Para o MID em Marmeleiro, foi instalado um coletor próprio na lavoura. O monitoramento da doença ferrugem asiática é feito através de coletores de esporos. É instalado um coletor próprio na lavoura e depois é posto uma lâmina de laboratório e ela capta tudo o que circula no ar e passa pela boca do coletor. A identificação da doença é feita em laboratório por técnico capacitado através de microscópio.
O responsável técnico da Emater em Marmeleiro, Marcos Paloschi, explica que “com essa metodologia ,tivemos a redução de uma aplicação de fungicida e de pelo menos 2 aplicações de inseticidas. E tudo isso sem ter prejuízo de produtividade na lavoura do produtor, comparado com as lavouras não acompanhadas”. Paloschi enfatiza que na prática “significa economia no bolso do produtor, um menor dano ambiental e também na saúde do agricultor que diminui as vezes que entra em contato com os defensivos”.
Para o Diretor de Agricultura de Marmeleiro, Guilherme Baggio, as ações são muito importantes para “conscientizar o produtor na aplicação correta dos agrotóxicos e aplicando corretamente gera economia e proteção ao ambiente e nossa intenção é na próxima etapa alcançarmos mais 16 produtores e cada um se tornar multiplicador dessas ações”.