Atendimento de Segunda à Sexta-feira, das 07h30min às 11h30min e das 13h às 17h

Carta de Serviços

Museu Histórico e Casa dos Pratos de Madeira e Xiloteca Erich e Sueli Apel

Postado em: 17/09/2021


A Lei Nº 359/86 de 17  de dezembro de 1986, cria e denomina o Museu Histórico do Município de Marmeleiro.

A Lei Nº 2629 de 10 de outubro de 2019 declara Patrimônio Cultural do Município de Marmeleiro o acervo denominado “Casa dos Pratos de Madeira e Xiloteca Erich e Sueli Apel”.

Ambos estão instalados em uma antiga casa da cidade, construída no final da década de 60.

Ao todo são 09 ambientes no Museu, mais de 2.500 peças antigas além dos 756 pratos de madeira da Xiloteca e dezenas de objetos também madeira como esferas, cálices, cumbucas, castiçais, relógios e outros.

Logo na entrada, o visitante poderá conhecer a “Casa dos Pratos de Madeira e Xiloteca Erich e Sueli Apel”, com mais de 756 pratos feitos de madeira e cada um de um tipo de árvore, todos talhados pelas mãos do artesão marmeleirense Erich Apel. Além dos pratos, estão expostas inúmeras peças produzidas pelo artista e curiosidades como o maior nó de pinho macho, com 1,52m. Essa é considerada a maior coleção de Pratos do Mundo e o material já foi exposto pelo artista em alguns países (Alemanha, Holanda, França e Bélgica). Todo o material foi doado pela família Apel ao Museu, um pedido deixado pelo artista antes de sua morte, aos 84 anos, em 2015.

No espaço ao lado fica a sala, que foi preparada com réplicas de objetos e mobílias para criar o cenário de como viviam as famílias, da década de 50 até 70 e 80. Também há coleções de chaveiros, moedas e dinheiro de papel. Logo a frente, na cozinha, utensílios curiosos, como a réplica de um pilão, louças e móveis, que reforçam o jeito típico de quem lidava com o dia a dia da época.

Alguns passos a frente, é possível conhecer a Sala Padre Afonso, memórias da Paróquia de Marmeleiro, roupas, objetos que traduzem a fé católica.

O espaço indígena também ganha destaque por ser uma comunidade representativa na região Sudoeste.

Para homenagear o primeiro fotógrafo da cidade, Sebastião Ramos, estão expostos os aparatos da fotografia, o laboratório e os detalhes dessa profissão que sempre encantou as pessoas além de antigas máquinas de escrever, um universo que a nova geração digital desconhece.

Ainda é possível observar relógios antigos e um quarto de casal muito charmoso da década de 70, que foi doado pela família Gregorio e Selamira Gaiovicz. Também existe um conjunto de malas da década de 30, 40 e 50.

Outro espaço com peças curiosas é o cantinho da agricultura. Ferramentas, utensílios domésticos e máquinas manuais utilizadas no campo como a de plantar feijão, milho e outros cereais; máquina de matar formigas, além do chuveiro de latão. Uma verdadeira viagem no tempo.

*Xiloteca é o nome dado a coleções de madeiras organizadas em um determinado espaço, destinadas a estudos e pesquisas na área florestal e tecnológica. 


Arquivos para download